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Fraga diz que troca no governo poderia "estancar a sangria"

21 mar 2016 - 08h05
Na visão dele, se não ocorrer mudanças no governo e na condução da economia, o país poderá ter um ambiente de “perda de emprego e perda de renda como nunca se viu”
Na visão dele, se não ocorrer mudanças no governo e na condução da economia, o país poderá ter um ambiente de “perda de emprego e perda de renda como nunca se viu”
Foto: Carol Carquejeiro/IFHC / O Financista

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga concedeu entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Na visão dele, se não ocorrer mudanças no governo e na condução da economia, o País poderá ter um ambiente de “perda de emprego e perda de renda como nunca se viu”.

“O quadro requer, portanto, uma resposta ampla e convincente, que incluiria um Orçamento base zero, desvinculado e desindexado, além de reformas tributária, trabalhista e previdenciária, choque de gestão, foco no investimento em infraestrutura”, afirmou Fraga, que disse manter contato com membros do PSDB e de outros partidos, mas não aceitaria um convite para participar de um possível governo de transição.

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Fraga não acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa recuperar a confiança do atual governo e criticou a ideia do uso das reservas internacionais para o pagamento da dívida pública. “Acho uma ideia equivocada”, afirmou. “E fragilizaria uma situação já bem precária”, completou.

Para o ex-presidente do BC, o importante é agir rápido para “estancar a sangria” e ele defendeu as investigações da operação Lava Jato. “A Lava Jato precisa ir até o fim, não se pode abrir mão disso”, afirmou.

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