A taxa de inflação anual da Venezuela subiu para 57,3 % em fevereiro, informou o banco central do país nesta sexta-feira, num mês em que manifestações violentas da oposição causaram prejuízos à economia.
O governo do país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com uma das maiores taxas de inflação no mundo, afirmou que apesar dos protestos a inflação desacertou na comparação mês a mês, ficando em 2,4% em fevereiro enquanto em janeiro foi de 3,3%.
Manifestantes indignados com a escassez de bens de primeira necessidade e o aumento dos preços vêm promovendo protestos e bloqueios de estradas desde meados de fevereiro, exigindo que o presidente Nichos Maduro renuncie.
Maduro descreve a alta da inflação como resultante de uma "guerra econômica", conduzida por líderes da oposição e apoiada por adversários ideológicos em Washington. "Estes resultados vieram no contexto da guerra econômica (...) que teve consequências na distribuição de bens de consumo, limitações nos dias de trabalho e restrições nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais", disse o banco central.
O custo de lazer e serviços de saúde saltou 4,1% a partir de janeiro, enquanto os preços em restaurantes e hotéis subiram 3,9%. Líderes da oposição dizem que os problemas econômicos mostram que o modelo adotado pelo ex-presidente Hugo Chávez, que morreu no ano passado, não funciona mais.
Há meses os venezuelanos têm dificuldade para encontrar itens básicos de consumo, incluindo óleo de cozinha, papel higiênico e farinha.
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Manifestantes "inundaram" as ruas do país neste domingo contra o atual governo
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Marcha pacífica reclamava sobre governo; milhares participaram da manifestação em pleno Carnaval
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro na região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Uma marcha pacífica foi realizada nas cidades de Chacao, Baruta e Sucre, região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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A Venezuela enfrenta uma de suas piores crises em uma década. Foto tirada em mais uma grande manifestação realizada na zona metropolitana de Caracas, em 2 de março
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As manifestações das últimas semanas deixaram pelo menos 18 pessoas mortas, em função da violência que tomou conta de alguns protestos e confrontos entre manifestantes encapuzados, forças de segurança e militantes pró-governo
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Manifestante exibe cartaz com a mensagem "A censura deste governo demonstra sua incompetência", durante protesto neste domingo, 2 de março, na região metropolitana de Caracas
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro nos arredores de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Manifestantes também protestaram pela liberdade de imprensa, neste domingo, 2 de março, em cidades da região metropolitana de Caracas
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Bandeiras do país foram carregadas por manifestantes neste domingo
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Manifestantes venezuelanos foram às ruas neste domingo, 2 de março
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Manifestante segura cartaz contra o governo e a censura que estaria sendo aplicada aos meios de comunicação no país
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