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Em São Paulo, empresários morrem de amor por Levy: “o cara”

Com manifestações de apoio, engravatados demonstraram compreensão em relação ao ajuste fiscal e não deixaram nenhuma dúvida sobre a popularidade do ministro da Fazenda

30 mar 2015 - 15h58
(atualizado às 16h22)
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, reuniu mais empresários em evento em São Paulo do que Lula, Aécio e Dilma
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, reuniu mais empresários em evento em São Paulo do que Lula, Aécio e Dilma
Foto: Eduardo Vasconcelos / Terra

Quem, no cenário político atual, seria mais popular do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff ou o senador tucano Aécio Neves? Uma autoridade com essa popularidade só pode ser "o cara”. E, pelo menos para o empresariado brasileiro, essa pessoa existe.

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Não foram necessários mais de três meses para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conquistar o coração dos empresários brasileiros. Em evento em um hotel na zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira (30), um recorde de 622 empresários – e 126 jornalistas – se reuniram para ouvir o ministro defender o ajuste fiscal. Nem Lula, Dilma e Aécio conseguiram reunir tanta gente, de acordo com o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, organizador do evento.

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“Sem dúvida nenhuma ele é o cara [para salvar a economia]”, disse, convicto, o empresário Jorge Bischoff, da Bischoff Creative, do setor de design. “A entrada dele [no governo] é importante, é politicamente neutro e profissional. Todas as suas manifestações foram no sentido de que o Brasil precisa voltar a crescer”, afirmou.

Centenas de empresários demonstraram apoio ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em evento em São Paulo
Foto: Eduardo Vasconcelos / Terra

Ansioso pela presença do ministro, o público formado por engravatados formava rodinhas antes do início do evento, as quais, ao passar ao lado, era possível ouvir conversas entusiasmadas sobre a nova condução da economia brasileira. “Ele é o cara”, se entrediziam os mais otimistas.

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“Pela credibilidade com os parceiros internacionais e por colocar a economia na direção correta, entendo que ele é o homem certo para o cargo”, afirmou Bernardo Rezende, da Delonghi, do ramo de eletrodomésticos. “O País precisa voltar à matriz econômica estabelecida nos anos de 1998 e 1999 e mantida por Lula.”

Em um ambiente bem mais amistoso do que deve ter de encarar nesta terça-feira (31), quando visita o Congresso Nacional para explicar as medidas de ajuste, Levy não teve dificuldade para fazer sua apresentação com diversos dados sobre a conjuntura econômica do País. Sempre sério, o ministro até arrancou risos da plateia ao dizer que “não é verdade” que seja difícil trabalhar com a presidente Dilma.

Com Levy no Ministério da Fazenda, o empresário Bernardo Rezende (foto) se diz mais otimista
Foto: Eduardo Vasconcelos / Terra

“Ele representa um monte de ideias que nos asseguram credibilidade”, afirmou Celso Loducca, empresário do setor de propaganda.

Se gestos falam muito mais do que palavras, o ministro não tem do que reclamar. Ao serem questionados pela organização do evento sobre se apoiam o ministro, os empresários, sempre sorridentes mas comedidos nas palavras, não tiveram vergonha de erguer os braços ao ar. Movimento tão espontâneo que, provavelmente, nem Lula, Dilma ou Aécio conseguiram arrancar. “Hoje vou embora bem mais otimista”, afirmou Rezende.

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Fonte: Terra
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