Nas últimas décadas, a maioria das empresas estão se voltando para as práticas de ESG (do inglês, Ambiental, Social e Governança), a caminho de um futuro mais sustentável. Além disso, cada vez mais as companhias estão atentas às exigências do mercado de trabalho e investem no bem-estar dos colaboradores.
Para se ter uma ideia dos impactos, segundo um estudo da Gympass, maior plataforma de bem-estar corporativo do mundo, realizado em nove países, entre eles o Brasil, cerca de 83% dos funcionários entrevistados relataram que valorizam o bem-estar tanto quanto o salário e outros 77% afirmaram que deixariam a empresa caso não fosse prioridade.
Hoje, com os avanços tecnológicos, as empresas podem contratar diversas ESGtechs disponíveis com benefícios que vão aos tradicionais vale-alimentação e refeição, vouchers de transporte de funcionários, até os voltados para mulheres como, por exemplo, vale-absorventes e produtos de higiene íntima, dentre outros.
Desigualdades sociais
Em um mundo onde as desigualdades sociais são grandes, quando as empresas olham de dentro para fora as diferentes realidades, elas cumprem também o seu papel social, porque acabam contribuindo com uma comunidade e todos saem ganhando.
É fundamental que a inclusão faça parte do DNA das empresas, pois somente a partir dela os colaboradores se sentem protagonistas e pertencentes à companhia.
Além disso, ao reconhecer as necessidades de cada um, a empresa constrói uma cultura acolhedora que só vai se fortalecer ao longo do tempo. A meu ver, acredito que o futuro para a área Social de ESG é promissor, tanto no Brasil quanto no mundo, principalmente com as tecnologias que podem ser grandes aliadas tanto em benefícios para os colaboradores, quanto para as empresas que buscam fazer do mundo um lugar melhor e menos desigual.
(*) Naíla Lepre é coordenadora de marketing da Opal Benefícios, HRtech focada em soluções de impacto social para empoderar os colaboradores das empresas brasileiras.