O número de empregos formais de pretos e pardos cresceu entre 2016 e 2017, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), cadastro administrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Já brancos e amarelos tiveram variações negativas no número de vagas.
Em 2017, o saldo de empregos de pretos foi 35,8 mil, um aumento de 1,87%. Já o de pardos ficou em 39,2 mil, variação positiva de 0,32%. Na população branca, a diferença entre vagas formais criadas e fechadas foi negativa em 494 mil, redução de 2,54%. Entre quem se declarou cor amarela, foram 14,5 mil vagas a menos, queda de 5,3%.
No cômputo geral, o saldo de vagas em 2017 em relação a 2016 fechou negativo em 123 mil postos. No ano passado foram registrados 37,34 milhões de pessoas empregadas, contra 37,46 milhões no ano anterior.
No recorte por escolaridade, o aumento de vagas formais para pretos foi maior entre os com nível superior, chegando a 8,6% na comparação entre os dois anos. Entre os pardos, a variação positiva ficou em 2,9%. Na população branca, o número de vagas ficou estável, com oscilação de 0,1%. Na faixa das pessoas com ensino médio, a ampliação de postos com carteira de trabalho foi 4,3% para pretos e 1,9% para pardos.
A região com maior número de pretos e pardos contratados foi a Sudeste, com 6,7 milhões. Na análise por setores com maior representatividade dessa população foram serviços (6,28 milhões), comércio (3,52 milhões) e indústria de transformação (2,4 milhões).