O emprego na indústria caiu em maio, registrando o quinto mês consecutivo de queda, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O recuo foi de 1%, na série com ajuste sazonal. Trata-se da queda mais intensa desde fevereiro de 2009 (-1,3%).
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Na comparação com maio de 2014, o recuo foi de 5,8%. Segundo o IBGE, é o 44º resultado negativo seguido nesse tipo de comparação e o mais intenso desde setembro de 2009 (-6,1%), no auge da crise econômica internacional.
De janeiro a maio deste ano, a queda é de 5% e, no período de 12 meses até maio, de 4,4%.
Em maio, o contingente de trabalhadores empregados na indústria caiu em 17 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para meios de transporte (-11%), alimentos e bebidas (-3,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,9%), produtos de metal (-10,6%), máquinas e equipamentos (-7,2%), vestuário (-7,5%), entre outros.
O IBGE também informou que o número de horas pagas, já descontadas as influências sazonais, recuou 1,3% em maio em relação a abril, registrando a terceira taxa negativa consecutiva. O recuou foi o mais intenso desde janeiro de 2009, quando houve queda de 1,5%.