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Emprego na indústria cai pelo quarto mês seguido em julho

Em 2014, o setor já acumula perda de 2,6% na força de trabalho.

10 set 2014 - 10h43
(atualizado às 10h45)
<p>Na comparação com julho de 2013, a queda no emprego na indústria avançou 3,6%</p>
Na comparação com julho de 2013, a queda no emprego na indústria avançou 3,6%
Foto: Nacho Doce / Reuters

A indústria brasileira teve queda de 0,7% no emprego em julho, na comparação com junho, divulgou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, o setor já acumula perda de 2,6%.

Desde abril do ano passado, o patamar de trabalhadores na indústria apresenta trajetória descendente, e julho foi o quarto mês consecutivo de queda. Na comparação com o mesmo período de 2013, a queda chegou a 3,6%, e o dado anualizado - que leva em conta o período de 12 meses encerrado em julho - aponta retração de 2,2%. Quando analisadas as variações na comparação com mesmo período do ano anterior, a pesquisa mostra que julho foi o 34º mês seguido de queda.

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Os 14 locais pesquisados pelo IBGE tiveram queda do pessoal ocupado, na comparação com juho de 2013. Maior parque industrial do País, São Paulo perdeu 5,1%, com redução em 16 das 18 atividades pesquisadas. No Estado, os produtos de metal tiveram queda de 12,2% e a indústria de meios de transporte, de 7,2%.

O Paraná (5,6%), Rio Grande do Sul (3,8%), Minas Gerais (23%) e o Rio de Janeiro (2,9%) também apresentaram queda no número de trabalhadores na indústria.

A pesquisa mostra ainda que houve queda de 0,3% no número de horas pagas em relação a junho, e de 4,2% em relação a julho de 2013. De janeiro a julho, o número de horas pagas caiu 3,1%.

A retração nos dois índices foi acompanhada pela redução da folha de pagamento real, com queda de 2,9% ante junho, e de 3,4% na comparação com julho do ano passado.

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Nos dois indicadores, São Paulo manteve impacto negativo, com quedas de 5,4% no número de horas pagas e de 4,2% na folha real de pagamento. Todos os locais pesquisados tiveram redução nas horas pagas e 12, de 14, caíram na folha de pagamento real. As duas exceções foram a Bahia, que teve alta de 2,4%, e as regiões Norte e Centro-Oeste, cujo indicador subiu 0,5%.

Agência Brasil
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