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Empresa aérea mostra nova classe econômica premium

Classe deve estar disponível em voos de longa distância a partir de novembro para destinos como Washington, Los Angeles e Hong Kong

5 mar 2014 - 13h38
(atualizado às 14h48)

A Lufthansa, maior companhia aérea da Alemanha, revelou sua nova classe econômica premium nesta quarta-feira, parte de um investimento de 3 bilhões de euros em assentos para recuperar o atraso em relação a rivais de rápido crescimento do Oriente Médio.

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A companhia aérea disse que a nova classe deve estar primeiramente disponível em voos de longa distância a partir de novembro em seu avião Boeing 747-8, voando para destinos como Washington, Los Angeles e Hong Kong. A Lufthansa está seguindo cerca de 40 outras companhias aéreas que já possuem uma classe econômica premium, como a British Airways, United e Qantas. O conceito surgiu há mais ou menos uma década.

Um voo de retorno na classe econômica premium, que oferece aos clientes mais franquia de bagagem, mais espaço e maiores telas de entretenimento, entre outros benefícios, vai custar em média 600 euros (R$ 1.930,19) a mais do que um bilhete econômico regular, mas muito menos que os 2.000 euros (R$ 6.433,97) adicionais cobrados por um assento na classe executiva, disse Jens Bischof, vice-presidente comercial da Lufthansa Passenger Airlines.

"A grande questão é saber se as empresas irão agora reservar a classe para aqueles que viajam a negócios", disse o consultor de companhias aéreas Gerald Wissel, da Airbourne, à Reuters.

Bischof afirmou que cerca de 70% dos viajantes de negócios estavam usando a classe econômica atualmente.

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A Lufthansa disse que a classe econômica premium irá representar cerca de 10% da capacidade de assentos nos voos de longa distância, transportando cerca de 1,5 milhão de passageiros por ano. Ela estará presente em todos os 106 aviões de longa distância da companhia dentro do prazo de um ano.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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