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Empresariado aprova pacote de incentivo à indústria

Segundo presidente da CNI, governo deixou aberta a possibilidade de novos anúncios

18 jun 2014 - 18h31

O setor industrial saiu satisfeito da reunião na qual a presidente Dilma Rousseff fez anúncios de estímulo ao setor fabril. As medidas anunciadas pelo governo atenderam a demandas dos próprios empresários e prometem alavancar a competitividade do setor, que vive uma crise de confiança.

“São medidas que vão num sentido muito bom para ajudar a indústria brasileira, dar competitividade à indústria brasileira, e, finalmente, fazer com que os investimentos na indústria do Brasil volte com confiança”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.  “Todos saíram achando que essas medidas vão ajudar a desobstruir alguns investimentos.”

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Segundo o presidente da CNI, o governo se mostrou aberto a novos anúncios. Como estão em estudos, Robson Andrade preferiu não antecipar em que áreas o setor fabril pede reformas. “O governo deixou claro que que esse não foi o fim de medidas implementadas. Esse foi o início”, disse.

Ele, no entanto, deixou claro que apesar de aprovar o pacote industrial, o setor produtivo sempre espera mais. “ O empresário nunca vai estar satisfeito. Vamos sempre querer mais. As indústrias do mundo inteiro são extremamente competitivas e queremos suprir o mercado brasileiro e participar do mercado internacional”, concluiu o presidente da CNI.

Repercussão das medidas

Robson Andrade elogiou o anúncio de preferência de produtos brasileiros para compras governamentais. A proposta estabelece que as licitações prefiram manufaturados nacionais mesmo se custarem até 25% mais do que importados.

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“A margem de preferência de 25% foi extremamente importante. Muitos setores tinham  preferência de apenas 8%, que não davam a esses setores condições de competir com a indústria da China, por exemplo”, avaliou o presidente da CNI.

Sobre os novos percentuais de entrada do Refis, programa de renegociação de dívidas vencidas de pessoas jurídicas para com a União, Andrade foram sugeridos pela própria CNI. Para débitos até R$ 1 milhão, a entrada para o parcelamento será de 5%. Entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões de débito, a entrada será de 10%. Entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, a entrada será de 15% e, por fim, dívidas superiores a R$ 20 milhões terá sinal de 20%.

Fonte: Terra
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