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Enchentes no RS geraram prejuízo de R$ 87 bilhões, diz presidente do BID

Estudo calculou o impacto econômico da tragédia causada pelas chuvas no Sul neste ano

23 set 2024 - 12h03
(atualizado às 12h10)
Presidente do BID anunciou estudo que fala de prejuízo causado por tragédia no Rio Grande do Sul
Presidente do BID anunciou estudo que fala de prejuízo causado por tragédia no Rio Grande do Sul
Foto: Reprodução/Instagram

Um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) calculou que o prejuízo econômico gerado pelas enchentes no Rio Grande do Sul neste ano foi de R$ 87 bilhões. A informação foi divulgada pelo presidente do BID, Ilan Goldfajn.

O valor foi revelado pelo presidente do BID em um evento no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em Nova York, na manhã deste domingo, 22. O estudo que chegou até o valor ainda deve ser divulgado nos próximos dias, mas a informação foi antecipada por Goldfajn.

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O prejuízo de R$ 87 bilhões é quase 2% do Produto Interno Bruto (PIB). O estudo envolveu também o governo brasileiro e o governo do Rio Grande do Sul para avaliar os danos causados pela tragédia. "Se você quiser avaliar o impacto de um ano, isso representa um impacto de 1,8% do PIB só em 2024", comparou Ilan.

O presidente declarou que ofereceu ajuda emergencial de até R$ 1,5 bilhão, e que 70% já foi desembolsado, através do BID. A reconstrução siginifica que outros recursos do BID podem ser usados nos projetos, com uso de até R$ 4 bilhões.

"80% desses 4 bilhões já têm o seu destino. Uma parte desse destino, como foi colocado aqui, é para pequenas e médias empresas. Outra parte para infraestrutura, outra parte para capacitação, outra parte também para poder ajudar os governos, o estadual também. Então acho que o Rio Grande do Sul nos mostrou que é sério, não é só a Amazônia ou a seca que a gente está vendo agora", disse o presidente.

O estudo não teve enfoque na área ambiental. Neste segmento, foram muitas perdas e danos, que ainda devem ser analisados.

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Os governos, federal e estadual, ainda devem fazer reuniões com o consórcio para discutir as conclusões do estudo e quais medidas serão tomadas a partir delas.

Fonte: Redação Terra
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