As novas encomendas do núcleo de bens de capital fabricados nos Estados Unidos aumentaram com força em junho, apesar das restrições de oferta que prejudicaram a produção em algumas fábricas, sugerindo que os gastos das empresas com equipamentos podem permanecer fortes após o segundo trimestre.
As encomendas de bens de capital fora do setor de defesa excluindo aeronaves, indicador observado de perto para planos de gastos empresariais, aumentaram 0,5% no mês passado, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira.
Os pedidos do chamado núcleo de bens de capital cresceram 0,5% em maio.
Economistas consultados pela Reuters previam que as encomendas do núcleo de bens de capital subiriam 0,7%.
O investimento empresarial em equipamentos disparou durante a pandemia de Covid-19, o que sustentou a manufatura, que responde por 11,9% da economia dos EUA. Enquanto isso, os gastos do consumidor mudaram de serviços para bens, conforme milhões de norte-americanos permaneciam em casa.
Taxas de juros em mínimas recordes e medidas de estímulo fiscal massivas deram um impulso adicional, gerando restrições de oferta.
Embora a demanda esteja voltando para os serviços, com pouco menos da metade da população dos EUA totalmente vacinada contra o coronavírus, os gastos com bens devem continuar altos.
O núcleo das encomendas de bens de capital foi impulsionado no mês passado pelo aumento da demanda por máquinas e metais primários, bem como computadores e produtos eletrônicos. Pedidos equipamentos elétricos, eletrodomésticos e componentes não se alteraram.