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Eólicas são 88% dos 7 mil MW de projetos do leilão A-3

Maioria dos empreendimentos está na Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul

28 mai 2014 - 17h36
Foto: Eco Desenvolvimento

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 268 projetos que poderão vender energia no leilão A-3 marcado para 6 de junho, no total de 7.010 megawatts (MW) de potência instalada e dos quais 88% são de eólicas.

O leilão, que contrata energia de novos projetos com início da entrega prevista para 2017, tem 6.159 MW de eólicas habilitadas, sendo a maioria de empreendimentos na Bahia, Ceará e no Rio Grande do Sul, informou a EPE nesta quarta-feira. Foram habilitados ainda 14 projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no total de 235 MW, cinco térmicas a biomassa no total de 198 MW e o projeto de ampliação da hidrelétrica Santo Antônio, de 418 MW.

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Para o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o total de empreendimentos habilitados deverá ser suficiente para atender plenamente a demanda das distribuidoras. "A fonte eólica deve ser mais uma vez o destaque nesse leilão, não apenas pelo grande volume de usinas habilitadas, mas pelo fato dessa fonte ter se mostrado muito competitiva nos leilões", disse Tolmasquim, em nota À imprensa.

Ele também prevê a contratação de PCHs, já que as mesmas não vão competir com as usinas eólicas. No leilão, vencem os empreendimentos que oferecerem energia a preços mais baixos, limitados aos preços máximos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para a ampliação da hidrelétrica de Santo Antônio (RO), o preço-teto ficou estabelecido em R$ 121 por megawatt-hora (MWh). Para as fontes hídricas, como PCHs e usinas de pequeno porte (até 50 MW), o preço máximo foi fixado em R$ 148 o MWh. Já as usinas que vendem energia por "disponibilidade", como as termelétricas e os parques eólicos, terão preço-teto de R$ 133 por MWh.

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