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Economia

Esther Safra vende suas ações no banco aos irmãos; aquisição depende de aval de reguladores

Jacob e David Safra adquiriram a participação da irmã no Grupo Safra, em um 'processo natural', 'alinhado' com sua família e com a visão de longo prazo, informou a instituição, em nota

30 jan 2025 - 20h24
(atualizado às 23h47)

O Banco Safra informou nesta quinta-feira, 30, que Jacob e David Safra adquiriram a participação da irmã Esther no Grupo Safra, em um "processo natural", "alinhado" com sua família e com a visão de longo prazo da instituição, informou. "A atuação de Esther sempre refletiu seu compromisso com a excelência e seriedade do grupo."

"Tomei essa decisão com harmonia. Sei que, sob a liderança deles, o Grupo Safra continuará se fortalecendo", disse Esther, em nota.

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A aquisição será feita com recursos próprios dos acionistas remanescentes e ainda aguarda aprovação dos reguladores, reforçou o banco, em comunicado à imprensa. "A transição reafirma o compromisso da família Safra com a continuidade e o crescimento sustentável do grupo", destaca.

Banco Central autorizou redução de R$ 6 bi no capital do Banco Safra, para R$ 13 bi, em movimento que reflete a mudança de controle societário; em janeiro, os sócios deliberaram novo aumento de capital, de R$ 2,7 bi, que aguarda homologação pelo BC
Banco Central autorizou redução de R$ 6 bi no capital do Banco Safra, para R$ 13 bi, em movimento que reflete a mudança de controle societário; em janeiro, os sócios deliberaram novo aumento de capital, de R$ 2,7 bi, que aguarda homologação pelo BC
Foto: Alex Silva/Estadão / Estadão

Na última segunda-feira, 27, o Banco Central autorizou redução de R$ 6 bilhões no capital do Banco Safra, de R$ 19,196 bilhões para R$ 13,012 bilhões, mas que já estava refletida nos balanços do banco. O movimento reflete a mudança de controle societário após a "saída de sócio" e consequente concentração do controle do banco e suas controladas nas mãos de David Joseph Safra, Jacob Joseph Safra, Esther Safra Dayan e Vicky Safra.

Agora, em janeiro, os sócios deliberaram um novo aumento de capital, de R$ 2,7 bilhões, que aguarda homologação pelo Banco Central.

Nos termos do acordo, Alberto Safra desinvestiria de seus interesses no Grupo J. Safra. Ele deixou o banco no segundo semestre de 2019, após um desentendimento com a família.

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