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Estimativa oficial de crescimento do PIB cai para 0,5%

Por outro lado, governo elevou a estimativa da inflação para 6,45% neste ano, próximo ao teto da meta do Banco Central, de 6,5%

21 nov 2014 - 20h57
(atualizado às 20h57)
<p>Apesar da redução na estimativa de crescimento, a projeção para o Produto Interno Bruto está mais otimista que as previsões do mercado, que prevê crescimento de 0,21%</p>
Apesar da redução na estimativa de crescimento, a projeção para o Produto Interno Bruto está mais otimista que as previsões do mercado, que prevê crescimento de 0,21%
Foto: Sergio Moraes / Reuters

A equipe econômica reduziu de 0,9% para 0,5% a previsão oficial de crescimento da economia brasileira para este ano. O número consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A estimativa de inflação oficial, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2014, aumentou de 6,2% para 6,45%, próximo do teto da meta, de 6,5%. Apesar de o relatório ser divulgado pelo Planejamento, as projeções em relação à economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Fazenda.

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Apesar da redução na estimativa de crescimento, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) está mais otimista que as previsões do mercado. Segundo a última edição do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras, divulgada pelo Banco Central, os analistas projetam crescimento de apenas 0,21% para o PIB brasileiro neste ano. Em relação à inflação, no entanto, a estimativa oficial é mais pessimista. As instituições preveem IPCA de 6,4% para 2014.

O governo também reduziu, de 3% para 2%, a estimativa de crescimento para 2015, e aumentou de 5% para 6,1% a previsão de IPCA para o próximo ano. Os valores constam de mensagem enviada ao Congresso Nacional. Os números vão orientar a elaboração do Orçamento Geral da União para o próximo ano, atualmente em tramitação na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. As estimativas também estão mais otimistas que as das instituições financeiras, que acreditam em crescimento de 0,8% e inflação de 6,4% no ano que vem.

Agência Brasil
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