Os estoques no atacado dos Estados Unidos caíram 0,2% em novembro, conforme estimado inicialmente no mês passado, em meio a quedas acentuadas nos estoques de produtos manufaturados de longa duração, como automóveis e equipamentos de informática.
Os estoques permaneceram inalterados em outubro, informou o Departamento de Comércio nesta quarta-feira. Economistas consultados pela Reuters esperavam que a queda nos estoques, uma parte importante do Produto Interno Bruto, não fosse revisada.
Os estoques aumentaram 0,8% na base anual em novembro.
Os estoques mensais no atacado podem se recuperar nos próximos meses, já que as empresas, com temores de tarifas mais altas, antecipam as importações.
As importações de mercadorias aumentaram 4,3% em novembro, segundo dados do governo divulgados na terça-feira. O presidente eleito Donald Trump se comprometeu a impor ou aumentar maciçamente as tarifas sobre importações.
Os estoques de bens duráveis diminuíram 0,4% em novembro, depois de terem caído 0,1% em outubro. Os estoques de automóveis recuaram 2,2%, enquanto os de equipamentos de informática tiveram baixa de 1,3%. Também houve reduções nos estoques de maquinário.
Os estoques de bens não duráveis subiram 0,2%, já que uma queda de 4,5% nos produtos agrícolas foi mais do que compensada por aumentos em mantimentos, vestuário, petróleo e álcool.
Excluindo automóveis, os estoques no atacado aumentaram 0,1%. Essa categoria entra no cálculo do PIB.
As vendas no atacado se recuperaram com um ganho de 0,6% em novembro, depois de terem caído 0,3% em outubro. Elas foram impulsionadas por um salto de 1,5% nos bens duráveis. As vendas de bens não duráveis caíram 0,3%.
No ritmo de vendas de novembro, os atacadistas levariam 1,33 mês para esvaziar as prateleiras, abaixo dos 1,34 meses em outubro.