O Pentágono está reestruturando um contrato de US$ 3,48 bilhões com a Boeing para a gestão do programa de defesa antimísseis dos Estados Unidos, disseram duas fontes familiarizadas com a situação.
O sistema, que enfrenta um teste crucial no domingo, não conseguiu acertar mísseis simulados em cinco de oito testes desde que a administração Bush correu para implantá-lo em 2004, para combater as ameaças crescentes da Coreia do Norte. O programa não atinge um alvo desde 2008.
Outra falha poderia colocar um freio nos planos da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA, na sigla em inglês) de gastar bilhões de dólares para melhorar o sistema de defesa, chamado GMD e liderado pela Boeing, e de adicionar mais 14 interceptores aos 30 que já estão em terra no Alasca e na Califórnia.
Autoridades de defesa dos Estados Unidos, legisladores e especialistas externos concordam que o programa GMD - projetado para custar US$ 41 bilhões - deve ser alterado, mesmo se o teste de domingo tiver êxito.
Funcionários da Boeing, do Pentágono e da MDA não quiseram comentar as mudanças contratuais em discussão.