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Ex-chefão da F1 coloca toda a coleção de carros à venda e explica motivação

Bernie Ecclestone, de 94 anos, vai abrir mão do acervo de 69 carros históricos

2 dez 2024 - 17h59
(atualizado às 18h33)
Coleção de Bernie Ecclestone é colocada à venda
Coleção de Bernie Ecclestone é colocada à venda
Foto: Reprodução/Instagram/Tom Hartley Jnr

Ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, de 94 anos, colocou toda sua coleção de carros históricos à venda. A garagem do bilionário britânico conta com 69 modelos adquiridos nos últimos 70 anos, incluindo Ferraris pilotadas por Michael Schumacher e Niki Lauda, e a Brabham de Nelson Piquet. 

As vendas milionárias serão promovidas pela empresa especializada Tom Hartley Jnr. Os valores não foram divulgados. A decisão de abrir mão da coleção foi tomada pelo empresário já pensando na idade avançada.

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“Todos os carros que comprei ao longo dos anos têm históricos de corrida fantásticos e são raras obras de arte. Adoro todos os meus carros, mas chegou a hora de começar a pensar no que acontecerá com eles se eu não estiver mais aqui, e é por isso que decidi vendê-los”, disse à BBC

A coleção também possui, entre outros carros, a Vanwall VW10 pilotada por Stirling Moss em 1958 e a Ferrari 375, com a qual Alberto Ascari bateu a Alfa Romeo de Juan Manuel Fangio pela primeira vez.

O acervo possui alguns carros que “passam dos oito dígitos” e o valor combinado chega às centenas de milhões, conforme relatou Tom Hartley Júnior. Para o especialista, os destaques são as lendárias Ferraris. 

“A maior coleção do mundo de carros de Grand Prix e Fórmula 1, e considerada a coleção de carros de corrida mais importante do mundo!”, definiu o vendedor em suas redes sociais.

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Ecclestone entrou na Fórmula 1 ainda na década de 1950. Em 1958, se arriscou como piloto em uma tentativa frustrada de se classificar para o GP de Mônaco. Nos anos seguintes, passou a atuar como empresário de pilotos e chefe de equipe.

Com o passar do tempo, na década de 1970, se tornou uma liderança política do esporte e passou a atuar como chefe da categoria. O empresário deixou o cargo de diretor-executivo da F1 em 2017, após a venda para o grupo Liberty Media.

Fonte: Redação Terra
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