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Quase 61% dos brasileiros são contra privatizações

26 jul 2016 - 17h11
(atualizado às 17h12)

A maioria dos brasileiros é contra a privatização de empresas estatais. A constatação é de uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, feita com exclusividade para O Financista. A pesquisa ouviu 2.020 pessoas maiores de 16 anos em 158 cidades de 24 Estados, mais o Distrito Federal. Do total, 60,6% dos entrevistados declararam-se contra privatizar as estatais; 33,5% são favoráveis; e outros 5,9% não souberam ou não opinaram.

Apesar de todo o desgaste na imagem da Petrobras, epicentro da Operação Lava Jato, os brasileiros apoiam sua permanência nas mãos do governo: 63,3% são contra sua privatização; 31,1%, a favor; e 5,6% não souberam ou não opinaram.
Apesar de todo o desgaste na imagem da Petrobras, epicentro da Operação Lava Jato, os brasileiros apoiam sua permanência nas mãos do governo: 63,3% são contra sua privatização; 31,1%, a favor; e 5,6% não souberam ou não opinaram.
Foto: Agência Brasil

A questão apresentada aos participantes foi: "Com o objetivo de melhorar a situação econômica do Brasil, o governo Michel Temer planeja vender, ou seja, privatizar algumas empresas e ativos estatais. O Sr(a) é a favor ou contra essa medida?"

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A enquete também avaliou a posição dos entrevistados em relação à venda das principais estatais federais. Apesar de todo o desgaste na imagem da Petrobras, epicentro da Operação Lava Jato, os brasileiros apoiam sua permanência nas mãos do governo: 63,3% são contra sua privatização; 31,1%, a favor; e 5,6% não souberam ou não opinaram.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos também enfrentaria resistências, caso o governo a transferisse para o controle privado: 62,4% são contra sua venda; 32,3%, a favor; e 5,3% não souberam ou não opinaram.

A privatização dos bancos públicos é a que desperta maior rejeição. Quando indagados sobre uma eventual privatização do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica, 67,5% dos participantes declararam-se contrários; outros 26,8% são a favor; e 5,7% não souberam ou não opinaram.

A pesquisa foi realizada entre 20 e 23 de julho, por meio de entrevistas pessoais. Segundo o instituto, o grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 2%.

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