A presidente-executiva mais bem paga dos Estados Unidos é a transexual Martine Rothblatt, CEO da United Therapeutics. Marthine, que nasceu como Martin, foi capa da última edição da revista The New Yorker.
A executiva atua no setor farmacêutico, é formada em direito e recebeu US$ 38 milhões de salário no último ano.
Martine ficou a frente de executivas famosas, na lista dos 200 empresários mais bem pagos do país, como Marissa Mayer (Yahoo), que recebeu US$ 25 milhões no último ano, e Meg Whitman (HP), que ganhou US$ 18 milhões. Na lista, apenas 5% (11 pessoas) são mulheres – em média, elas recebem US$ 1,6 milhões a menos que os homens.
Sua mudança de gênero foi considerada incomum. Aos 15 anos começou a pensar em si como mulher e lésbica, mas afirma que “adorava seu pênis” – ela não pensava que estava no corpo errado. A primeira pessoa a levar o choque da transformação de Martin em Martine foi sua esposa, Bina, com quem tem quatro filhos e oito netos.
A mudança de sexo ocorreu durante a década de 1990. Após isso, Martine Rothblatt escreveu um manifesto chamado “O Apartheid do Sexo” para defender as numerosas identidades sexuais e fundou a organização e religião Terasem, que visa explorar os limites da mortalidade humana por meio de inteligência artificial e criogenia.
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