O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou que um crescimento econômico levemente acima ou abaixo de 7,5% neste ano seria aceitável desde que ainda leve a novos empregos e salários mais altos, divulgou a agência de notícias oficial Xinhua no final de quinta-feira.
"Uma taxa de crescimento ligeiramente maior ou menor do que 7,5% é aceitável, desde que nossa evolução crie empregos, impulsione a receita, tenha qualidade e eficiência, favoreça a economia de energia e a proteção ambiental, e não seja um exagero e seja real", disse Li em um simpósio econômico na última terça-feira, segundo a agência chinesa.
Analistas sugeriram que as últimas declarações de Li sinalizam alguma flexibilidade em atingir a meta de crescimento anual e colocam mais ênfase nas reformas do que na simples expansão.
"Isso mostra que ele (Li) está mais confortável com a economia", disse Lu Zhengwei, economista-chefe do Industrial Bank. "Quando o crescimento estiver de volta à meta, não há necessidade de pressionar muito (com a política), o que poderia piorar as estruturas econômicas."
O premiê Li afirmou durante visita a Londres em junho que a economia crescerá ao menos 7,5% em 2014, surpreendendo muitos observadores do mercado após um início de ano vacilante, e reforçou as expectativas de mais estímulos do governo.
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