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Faixa dos 25 aos 45 anos é a que mais pede empréstimo pessoal

A pesquisa revela um perfil diversificado entre os requerentes em termos de gênero, faixa etária e fonte de renda

24 out 2023 - 06h20
Foto: Adobe Stock

No primeiro semestre de 2023, pessoas entre 25 e 45 anos, com renda de até R$ 3 mil, foram responsáveis por 65% das solicitações de empréstimos pessoais, de acordo com levantamento realizado pela Simplic, fintech de crédito pessoal online, em parceria com a Klavi, plataforma SaaS especializada em soluções de Open Finance. O estudo aponta que mais da metade dos solicitantes (51%) têm carteira assinada, 26% são autônomos e 9% vivem de atuação informal.

Ainda segundo o levantamento, pagamento de empréstimo está entre um dos gastos recorrentes mais comuns com 30%, seguido por gastos com cartão de crédito (29%), táxi ou aplicativos de transporte (21%), pets (10%), viagem (9%), e educação (7%). O documento aponta que a análise das solicitações de empréstimos na Simplic, no primeiro semestre de 2023, revela um perfil diversificado entre os requerentes em termos de gênero, faixa etária e fonte de renda. Os resultados completos do estudo podem ser acessados aqui.

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“Um dos obstáculos para as pessoas nas classes C, D e E é justamente o acúmulo de dívidas, que prejudica o acesso a ofertas de crédito equilibradas, que ajudariam a quitar dívidas mais caras, sejam profissionais autônomos ou com carteira assinada. Mas como um cliente que não consegue honrar o pagamento de suas dívidas não é interessante para nenhuma instituição financeira, o mercado está interessado em levar educação financeira para a população de baixa renda”, afirma Bruno Chan, CEO e cofundador da Klavi.

Open Finance pode ser um aliado

Os dados do estudo reforçam o Open Finance como um aliado poderoso das instituições financeiras e dos clientes: o compartilhamento seguro de dados permite que as companhias entendam o perfil de seu público e adaptem suas soluções para atendê-lo, transformando o mercado de empréstimos pessoais e tornando-os mais acessíveis, ágeis e adaptados às demandas individuais.

“Os resultados são importantíssimos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor. Saber o perfil de quem pede crédito no Brasil é uma informação de ouro. Por isso, o Open Finance e a atuação das fintechs são passos importantes em direção a um sistema financeiro inclusivo e justo, onde o acesso ao crédito não seja limitado pelo histórico e pelas circunstâncias econômicas. Com essas mudanças, estamos construindo um futuro mais equitativo para todos", explica Rogério Cardozo, diretor-executivo da Simplic.

Papel das fintechs na oferta de crédito

Na linha de frente para desenvolver produtos inovadores e personalizados, as fintechs desempenham um papel crucial na oferta de crédito. Assim como as startups, elas nascem em berços de tecnologia, e utilizar a ciência de dados para atender às necessidades dos seus clientes costuma ser parte do core business do segmento. 

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A análise minuciosa das informações dos usuários traz uma compreensão mais profunda sobre o perfil dos consumidores, minimizando, ainda, os riscos de inadimplência.

Para realizar a coleta de dados Open Finance, a Simplic faz uso da solução Klavi Ki. Desenvolvida pela Klavi, a fintech cria uma jornada para que o usuário conceda consentimento para o compartilhamento dos seus dados. Além de receber informações das transações da conta corrente, a fintech de crédito também tem acesso a análises de fluxo de caixa, crédito (cheque especial e empréstimo pré-aprovado), além de dados como pagamento de IPVA, IPTU e FGTS.

“As pessoas acham que crédito é um problema, quando não é. Crédito é um recurso extra que possibilita a aquisições de bens ou serviços. A verdade é que muitas pessoas entram em um espiral de dívidas por não saberem exatamente o quanto ganham, pois confundem salário bruto com salário líquido e chegam ao fim do mês sem dinheiro para pagar a parcela do empréstimo. E o nosso objetivo é mudar esse cenário por meio do Open Finance”, ressalta Chan.

“Essa compreensão é fundamental, pois os dados podem ajudar as instituições financeiras a desenvolverem soluções adequadas que atendam às expectativas e necessidades específicas dos clientes. Muitas vezes, as pessoas tiveram problemas temporários e estão se recuperando. Existem diversas variáveis, e a análise de dados permite coletar, armazenar e interpretar informações dos usuários de forma mais precisa. Isso ajuda a entender melhor o perfil pessoal, os hábitos de consumo e as ambições", conclui o executivo da Simplic.

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(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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