Clássicos como chocolate, morango e avelã são os preferidos, e sabores alternativos como Spritz e torrone também fazem sucesso: o sorvete, especialmente o artesanal, é o protagonista econômico do verão na Sardenha, na Itália.
A comprovação está nos dados do estudo "Sorveterias: as empresas artesanais e as compras de sorvetes das famílias", realizado pela associação que representa as empresas de produtos artesanais da Sardenha.
A ilha conta com 225 sorveterias, das quais 149 artesanais.
Os estabelecimentos geram 900 empregos, sendo 400 na produção, e a movimentação anual chega a 117 milhões de euros (R$ 629 milhões).
"Na prática, cada núcleo familiar gasta 160 euros (R$ 861) por ano com sorvetes, raspadinhas e picolés. Não se renuncia aos pequenos prazeres da vida nem em tempos de crise. Aliás, diante de dificuldades a população cede aos desejos mais facilmente", avaliou a presidente da associação, Maria Amelia Lai.
Segundo ela, a qualidade faz diferença: "O esforço das sorveterias artesanais é para garantir atenção às matérias primas. Ingredientes como açúcar, leite e frutas, além da embalagem, estão caríssimos. Mas os empresários tentam conter os repasses para garantir o bom sorvete aos consumidores neste verão tão quente". .