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Faturamento na indústria cai 4,3% em julho, diz CNI

1 set 2016 - 12h15
(atualizado às 12h15)

Depois da alta de 2% em junho, o faturamento da indústria voltou a cair em julho, com recuo de 4,3% na comparação com o mês anterior. Nos sete meses do ano, o faturamento teve queda de 12% em relação ao mesmo período de 2015. Os dados ajustados para o período foram divulgados hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foto: Agência Brasil

Segundo a CNI, os demais indicadores da atividade industrial também caíram em julho frente a junho na série com ajuste sazonal. Essa série desconsidera do cálculo do indicador características específicas do período, como, por exemplo, a redução da produção provocada por feriados ou o aumento da demanda no Natal ou do Dia das Mães.

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As horas trabalhadas na produção recuaram 0,2% em julho na comparação com junho. De janeiro a julho a queda nas horas trabalhadas na produção ficou em 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. A utilização da capacidade instalada caiu para 76,9%, o nível mais baixo desde 1999, quando a CNI começou a fazer a pesquisa. Isso significa que a indústria operou com mais de 20% de ociosidade em julho.

Mercado de trabalho

O emprego na indústria diminuiu 0,4% em julho na comparação com junho. A queda do emprego de janeiro a julho chega a 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A massa real de salários recuou 0,9% entre julho e junho, na terceira queda consecutiva do indicador. De janeiro a julho, a queda foi de 9,7% em relação ao mesmo período de 2015. De acordo com os Indicadores Industriais, o rendimento médio real do trabalhador da indústria caiu 0,3% em julho frente junho, e 0,9%, nos sete meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2015.

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Agência Brasil
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