Oferecimento

FMI eleva expectativa de crescimento de Itália e Brasil

24 jul 2017 - 08h35
Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional
Christine Lagarde, diretora do Fundo Monetário Internacional
Foto: Reuters

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um novo relatório nesta segunda-feira (24) onde revisa para cima o crescimento econômico da Itália e do Brasil. Enquanto para os italianos a alta passou de 0,8% para 1,5% em 2017, para os brasileiros a revisão foi mais modesta, passando de 0,2% para 0,3% neste ano.

O "Perspectivas Econômicas Globais" ainda fez a previsão para 2018, onde o Produto Interno Bruto (PIB) italiano crescerá 1% - alta de 0,2% na comparação com o relatório divulgado em abril.

Publicidade

Já para o Brasil, a entidade revisou para baixo o PIB, que deve crescer 1,3% ao invés do 1,7% previsto há três meses.

"As estimativas de crescimento foram revistas para cima para vários países da zona do euro, incluindo França, Alemanha, Itália e Espanha, para os quais o crescimento no primeiro trimestre de 2017 foi acima das expectativas", informa o documento.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, comemorou a revisão e disse que "um país que melhora as previsões pode ter uma lei de orçamento e uma redução do débito mais significativo e importante".

Já para o Brasil, o FMI destaca que o bom resultado do primeiro trimestre justifica a alta para 2017, mas "a fraca demanda doméstica e o aumento da incerteza política e de políticas vão se refletir em um ritmo mais moderado de recuperação e, portanto, na projeção de um crescimento menor em 2018".

Publicidade

Mundo

O "Perspectivas Econômicas Globais" apontou um corte nas previsões para os Estados Unidos para os dois anos analisados e subiu para a zona do euro. Para a entidade, os países que tem o euro como moeda crescerão 1,9% em 2017 (alta de 0,2%) e 1,7% em 2018 (alta de 0,1%).

Já o PIB norte-americano crescerá 2,1% neste ano e no ano que vem, em uma perspectiva 0,2% e 0,4% menor, respectivamente, ao relatório divulgado em abril.

Para o mundo, a previsão de crescimento também foi reduzida e está estimada em 3,5% em 2017 e 3,6% em 2018. A receita do FMI para seguir com o crescimento mundial é aquela de levar adiante as reformas estruturais e evitar políticas que possam alimentar o protecionismo.

"No longo prazo, o não aumentar o potencial de crescimento e o não tornar a economia mais inclusiva poderão alimentar o protecionismo e criar obstáculos para reformas", diz o relatório informando que essa postura causará uma produtividade global menor e causará danos às famílias de baixa renda. 

Publicidade

Veja também

"Baleia" encalhada surge no centro de Paris
Video Player
TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se