Economistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central voltaram a elevar a previsão de fechamento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. A estimativa de alta, que estava em 8,31%, agora é 8,37%. O teto da meta do BC é de 6,5%.
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O IPCA, considerado o índice oficial de inflação do País, é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e utilizado pela autoridade monetária para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos pelo sistema de metas de inflação. Além do IPCA, o mercado ampliou a previsão de alta para os preços administrados, como o da energia e da gasolina, de 13,5% para 13,7%.
De acordo com a pesquisa Focus, os analistas também preveem uma queda maior do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um País). De diminuição de 1,2%, a estimativa passou para recuo de 1,24% em 2015. Já a projeção de queda da produção industrial permaneceu em 2,8%. A estimativa para o câmbio ao fim de 2015 continuou em R$ 3,20.
Selic
Os analistas e investidores do mercado financeiro elevaram a previsão de fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia, para 2015. A projeção passou de 13,5% para 13,75% ao ano.
Como atualmente a Selic, instrumento do BC para controle da inflação, está em 13,25%, isso implica aumento de 0,5 ponto percentual na taxa até o fim do ano. De outubro de 2014 para cá, a Selic já subiu 2,25 pontos percentuais.