A franquia de robótica e inglês My Robot começou durante a pandemia a utilizar uma forma de levar aos seus alunos a prática sem um professor, por meio de uma robô chamada Zoe, utilizando uma tecnologia exclusiva como equipamento importado.
Mas o carro-chefe da My Robot é o curso de robótica e de programação.
“Hoje a nossa franquia de robótica tem o público principal o público de 4 anos até 12 anos, mas eu tenho aqui curso de inteligência artificial, parte de arduino (linguagem de programação), que vai até os entusiastas de robótica, 50, 60... então não tem idade máxima pra questão da robótica”, disse o CEO da empresa, Rafael Oliveira.
Já o curso de inglês é para crianças a partir de 9 anos.
De acordo com Oliveira, a franquia atualmente está presente em 43 cidades no Brasil: “Nessas 43 cidades, cada franquia tem uma média de 200 alunos”, disse.
O investimento para ter uma escola da rede de franquias fica em torno de R$ 95 mil: “Você faz o investimento de R$ 29.900,00 da nossa taxa de franquia, mais R$ 65 mil para o mobiliário, computadores, e toda a estrutura. E aí você já tem uma franquia de robótica, programação e também a parte de inglês, tem tudo isso, inclusive a Zoe, que é a nossa robô”, afirmou o executivo.
Assim como a My Robot se adaptou trazendo um professor-robô, as franquias do segmento de Serviços Educacionais extraíram lições e novas oportunidades de negócios a partir da pandemia de Covid-19.
Uma tendência é a consolidação da oferta de ensino híbrido ou online, conforme demonstrou o estudo Diagnóstico Setorial das Redes de Educação, feito pela Associação Brasileira de Franchising. Outras escolas de idiomas que se adaptaram ao modo híbrido, como a KNN, que dobrou na pandemia.