A Corte Suprema da Itália confirmou na sexta-feira as 15 condenações impostas pelas instâncias inferiores da Justiça do país por conta da quebra da Parmalat em 2003.
Entre os culpados está o fundador e ex-CEO da companhia, Calisto Tanzi, sentenciado a 17 anos e cinco meses de prisão. As informações são da Agência Ansa.
Já o seu ex-braço-direito Fausto Tonna terá que cumprir nove anos, seis meses e 20 dias de cadeia. O irmão de Calisto, Giovanni Tanzi, foi condenado a 10 anos e dois meses. A falência da empresa foi decretada após ser descoberto um rombo de 14 bilhões de euros (R$ 45 bilhões) em seus registros contábeis, provocando prejuízos para quase 40 mil investidores.
O ex-CEO, atualmente com 75 anos, era o único que já estava em regime de detenção, mas em um hospital de Parma.