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Fundos imobiliários de recebíveis foram destaque em junho; veja maiores altas e baixas do mês

1 jul 2024 - 22h03
Fundos Imobiliários (FIIs) Foto: iStock
Fundos Imobiliários (FIIs) Foto: iStock
Foto: Suno

Em junho, o BARI11, fundos imobiliários do segmento de recebíveis, liderou as valorizações do mês com um aumento de 5,58% no preço de suas cotas. Em seguida, o SNFF11, Fundo de Fundos da Suno, registrou um incremento de 3,58%. Os dados foram fornecidos por um levantamento da Economatica e BTG Pactual.

O VGIR11, também focado em recebíveis, ficou em terceiro lugar com uma alta de 3,40%, enquanto o SNCI11 obteve um crescimento de 3,15%. Os resultados destacaram a força do segmento de recebíveis no mercado de fundos imobiliários durante o período analisado.

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Por outro lado, entre os fundos com maior desvalorização, destacaram-se os de lajes corporativas. O VINO11 teve a maior queda, com uma redução de 10,26%. Este fundo foi seguido pelo BROF11 e XPPR11, que registraram perdas de 8,15% e 7,62%, respectivamente.

Os 10 fundos imobiliários com maiores altas em junho

Os fundos imobiliários de recebíveis dominaram as altas, com seis deles se destacando. Entre os mais notáveis estão o BARI11, VGIR11, SNCI11, VRTA11, CYCR11 e RBRR11.

  • BARI11: +5,88%
  • SNFF11: +3,58%
  • VGIR11: +3,40%
  • SNCI11: +3,15%
  • VIUR11: +3,06%
  • VRTA11: +2,76%
  • CYCR11: +2,72%
  • BLMG11: +2,71%
  • LGCP11: +2,62%
  • RBRR11: +2,61%

FIIs de lajes corporativas lideram baixas no mês de junho

Em junho, o DEVA11, fundo imobiliário do segmento de recebíveis, sofreu a maior desvalorização, com uma queda de 15,90%. Na sequência, o TORD11 e o SARE11 apresentaram perdas de 12,12% e 12,02%, respectivamente.

Além disso, três fundos de lajes corporativas também figuraram entre os maiores recuos do mês. O VINO11 teve uma queda de 10,26%, seguido pelo BROF11, que caiu 8,15%, e o XPPR11, que recuou 7,62%.

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  • DEVA11: -15,90%
  • TORD11: -12,12%
  • SARE11: -12,02%
  • AFJI11: -10,33%
  • VINO11: -10,26%
  • BROF11: -8,75%
  • XPPR11: -7,62%
  • HCTR11: -7,30%
  • VSLH11: -7,28%
  • RBRF11: -6,92%

SNFF11: "preço atual é oportunidade atrativa para o investidor", diz analista

O fundo imobiliário SNFF11 está sendo negociado a um preço sobre valor patrimonial (P/VP) de R$ 0,94, oferecendo um desconto de 6% em comparação ao valor patrimonial de maio. Segundo Guilherme Almeida, analista da Suno Asset, esse desconto torna o SNFF11 uma oportunidade interessante para investidores. Além disso, almeida destacou a diversificação do FOFs em meio ao cenário adverso.

"O fundo conta com mais de 50 ativos em seu portfólio, proporcionando uma diversificação robusta para quem prefere deixar a gestão com a Suno Asset, sem a necessidade de monitorar a carteira constantemente", afirmou Almeida durante uma live no canal da Asset no YouTube.

Segundo Almeida, o SNFF11 está mudando sua estratégia, reduzindo a exposição em fundos de tijolo devido ao cenário macroeconômico desafiador. "Em momentos econômicos adversos, é comum que a renda variável sofra, especialmente por causa dos altos juros reais dos títulos públicos, o que leva muitos investidores a preferirem a renda fixa", explica.

Fundos imobiliários podem ser taxados pelo governo, diz jornal

Fundos imobiliários e fundos de investimentos em cadeias industriais (Fiagros) podem passar a ser taxados pelo governo, conforme informou nesta segunda-feira (01) o jornal Valor Econômico.

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De acordo com fontes que falaram à reportagem, uma minuta do texto da reforma tributária está em discussão no Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados, e a expectativa é a de que o texto seja apresentado já nesta quarta-feira (03).

No modelo a ser proposto, o benefício da isenção de Imposto de Renda nos dividendos de fundos imobiliários à pessoa física seria mantido, dizem as fontes.

Por outro lado, diz a publicação, segundo a proposta que está atualmente na mesa, a receita desses fundos e Fiagros seria taxada com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), como uma pessoa jurídica.

Na prática, caso a tributação dos fundos imobiliários e Fiagros seja confirmada, a tendência é que a rentabilidade dos fundos seja reduzida.

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