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G20 deve movimentar quase R$ 600 milhões na economia do Rio de Janeiro

São aguardadas na capital fluminense 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais

14 nov 2024 - 04h59
Valor investido na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM) para receber o G20 foi de R$ 32 milhões.
Valor investido na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM) para receber o G20 foi de R$ 32 milhões.
Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro se prepara para receber delegações de diferentes países e organismos internacionais para o G20, o encontro das principais economias do mundo. O megaevento diplomático, que ocorre desta quinta-feira, 14, a terça-feira, 19, irá movimentar a economia da capital fluminense em quase R$ 600 milhões.

Segundo projeção do estudo G20 em Dados, elaborado pela prefeitura carioca, por meio do Instituto Fundação João Goulart (FJG), o total injetado até o último dia de evento será de R$ 595,3 milhões --isso considerando o valor movimentado com os eventos realizados na cidade entre dezembro de 2023 a novembro deste ano.

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O cálculo leva em consideração os números das despesas operacionais (R$ 226,3 milhões) --em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos--, de gastos dos mais de 120 mil participantes na cidade (R$ 337 milhões) e do valor investido (R$ 32 milhões) na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM).

"O G20 no Rio é mais do que um evento econômico, é uma vitrine da capacidade do Rio de integrar a agenda global de desenvolvimento. Esse legado de transformação e impacto econômico que vemos é resultado do compromisso de todos os órgãos e da dedicação de cada cidadão carioca que participa da construção de um Rio mais forte e conectado com o mundo", disse o prefeito Eduardo Paes.

São aguardadas no Rio de Janeiro 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais. Além do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, são alguns dos nomes confirmados para a reunião, que reúne 19 nações mais a União Europeia e a União Africana. 

Países que fazem parte do G20:

  1. África do Sul
  2. Alemanha
  3. Arábia Saudita
  4. Argentina
  5. Austrália
  6. Brasil
  7. Canadá
  8. China
  9. Coreia do Sul
  10. Estados Unidos
  11. França
  12. Índia
  13. Indonésia
  14. Itália
  15. Japão
  16. México
  17. Reino Unido
  18. Rússia
  19. Turquia

Programação

A cúpula com os chefes de Estado foi marcada para segunda-feira, 18, e terça-feira, 19, mas antes disso acontecem vários eventos paralelos do G20 e cerca de 130 atividades paralelas organizadas pelas entidades da sociedade civil. Desta quinta-feira, 14, até sábado, 16, haverá  a primeira Cúpula Social do grupo. Iniciativa da presidência brasileira é inédita e vai ouvir vozes de populações dos países que integram o G20. (Veja abaixo a programação)

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  • 14 a 17 de novembro – Cúpula Urban 20 (U20)

O objetivo do encontro é reunir prefeitos das principais cidades do G20 para discutir as principais questões e desafios urbanos. O principal resultado do ciclo é o Comunicado U20, que será submetido para endosso aos prefeitos Urban 20 (U20) e, posteriormente, entregue à presidência do G20.

  • 14 a 16 de novembro – Cúpula do G20 Social

O encontro visa ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do grupo. Estão previstas mais de 200 atividades autogestionadas que trazem as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais.

  • 18 a 19 de novembro - Cúpula do G20 

É o momento em que chefes de Estado e de Governo aprovam os acordos negociados ao longo do ano, e apontam caminhos para lidar com os desafios globais.

Fonte: Redação Terra
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