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Galípolo se reúne com bancos neste sábado para discutir Caso Master

Reunião convocada pelo presidente do BC entrou na agenda pública no começo da noite desta sexta; segundo a lista, participam os presidentes de Itaú, Bradesco, Santander e BTG, além do FGC

4 abr 2025 - 21h11
(atualizado às 21h29)

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, convocou para este sábado, 5, uma reunião com representantes dos maiores bancos privados do País. A pauta será a operação entre o BRB e o Banco Master, segundo apurou o Estadão/Broadcast com diferentes indivíduos do setor, que falaram sob anonimato. A operação ainda depende de aprovação por órgãos regulatórios, entre eles o BC.

A reunião foi convocada pelo presidente do BC, e entrou na agenda pública no começo da noite desta sexta-feira, 4, mas sem detalhes sobre a pauta.

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A operação entre BRB e Banco Master ainda depende de aprovação do BC, presidido por Galípolo
A operação entre BRB e Banco Master ainda depende de aprovação do BC, presidido por Galípolo
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Segundo a lista pública, participarão os presidentes do Itaú Unibanco, Milton Maluhy; do Bradesco, Marcelo Noronha; e do Santander Brasil, Mario Leão; o sócio e presidente do conselho do BTG Pactual, André Esteves; além do presidente do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), Daniel Lima.

Procurada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que representa o setor, disse que "a iniciativa da reunião entre o BC, os bancos mencionados e o FGC não partiu da Febraban, que não participará".

Desde o anúncio da compra do Master pelo BRB, na sexta-feira passada, 28, pessoas do setor afirmam que o tema tem sido discutido pelos maiores bancos do País, que veem riscos sistêmicos nas exposições de risco do Master.

O banco tem um alto volume de CDBs a honrar neste ano, mas sua carteira é composta em boa parte por ativos pouco líquidos, como precatórios e direitos de recebimento ainda incertos.

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Segundo pessoas ligadas ao tema, os bancos do chamado S1, que são os maiores do País, têm discutido em conjunto a situação do Master, devido ao risco sistêmico que ela representa. Nos bastidores, parte do mercado comenta que o BTG poderia ficar com os ativos do Master que não serão vendidos ao BRB, mas segundo apurou a reportagem, não há uma proposta formal neste sentido.

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