O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, disse nesta sexta-feira que as despesas com o enfrentamento à pandemia este ano já somam 103 bilhões de reais, valor que pode subir com a aprovação de novos gastos para a saúde.
Esses valores estão excluídos dos limites do teto de gastos do governo.
O valor inclui 88 bilhões de reais em despesas já contratadas --sendo 44 bilhões de reais com o auxílio emergencial e parte em restos a pagar do ano passado-- mais 10 bilhões de reais estimados com a reedição do programa BEm e 5 bilhões de reais com o Pronampe.
"Aí você tem um pouco de saúde, ou seja, o que vem de saúde. Aí tem que analisar os pedidos referentes à pandemia", afirmou Funchal.
Essas despesas serão cobertas por crédito extraordinário e não serão computadas no cálculo da regra do teto de gastos, mas são gastos primários que têm impacto sobre a dívida pública.