O ator uruguaio Nestor Nunes foi preso nos Estados Unidos por operar um esquema fraudulento de investimentos em criptomoedas. Contratado pelo Forcount, uma empresa de investimentos de criptomoedas, o ator interpretava Salvador Molina, o falso CEO da empresa fundada em 2015 pelo empresário brasileiro Francisley Valdevino da Silva.
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Conhecido como “sheik do bitcoins”, Francisley Valdevino da Silva é suspeito de gerar prejuízo para milhares de investidores no Brasil e no exterior, ao criar empresas fraudulentas de criptomoedas, com promessa de lucro garantido. Ele foi preso na sexta-feira, 9, durante operação da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná.
Nunes é réu na investigação desencadeada pela PF e polícia norte-americana sobre o golpe aplicado pela Forcount. A empresa, acusada de ser uma pirâmide financeira envolvendo bitcoins, está sendo investigada pela PF e pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, sigla em inglês).
Em vídeos nas redes sociais, o falso CEO vendia a imagem de um executivo bem-sucedido e que possuía ganhos milionários com bitcoin. Segundo o Fantástico, da TV Globo, que trouxe detalhes do esquema bilionário, com 2 anos no mercado, a Forcount já tinha mais de 30 mil investidores.
O ator Nestor Nunes morava no Brasil há mais de 30 anos. Ele vivia na região metropolitana de Curitiba e chegou a participar de produções cinematográficas em inglês, português e espanhol.
Prejuízo
No Brasil, 15 mil pessoas teriam sido vítimas do esquema. A Forcount atraiu investidores notáveis, incluindo o ex-jogador do Corinthians Jucilei e Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa. O prejuízo dos investidores seria de US$ 50 milhões (R$ 275 milhões).