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Governo garante leilão de Libra mesmo com apenas uma oferta

20 out 2013 - 12h12
(atualizado às 16h34)

Cerca de 48 horas antes da realização do leilão de Libra, a maior área de petróleo do pré-sal brasileiro, o Ministro de Minas e Energia foi a público para garantir a realização da disputa, apesar de protestos de movimentos sociais e mesmo que apenas um consórcio apresente oferta.

Visão aérea da plataforma P-52 da Petrobras na Bacia de Campos. 28 de novembro de 2007.
Visão aérea da plataforma P-52 da Petrobras na Bacia de Campos. 28 de novembro de 2007.
Foto: Bruno Domingos / Reuters

"Não sabemos dizer quantos consórcios irão participar desse leilão. Isso importa, mas importa pouco. O importante é que haja participante, um ou mais de um", disse Edison Lobão, na tarde deste sábado, em Brasília, em uma entrevista coletiva convocada poucas horas antes.

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O ministro repetiu que nove das 11 empresas habilitadas apresentaram garantias financeiras, e manifestou otimismo quanto à disputa.

"A empresa que apresenta garantia, que não é pequena, há de se supor que está interessada em participar do leilão."

Movimentos sociais, especialmente sindicatos, têm realizado manifestações contrárias ao leilão nos últimos dias, pedindo o cancelamento da licitação. Os protestos incluem uma greve de trabalhadores da Petrobras por tempo indeterminado iniciada na quinta-feira.

O Exército vai participar do esquema de segurança do leilão, marcado para a tarde de segunda-feira em um hotel na zona oeste do Rio de Janeiro.

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"Não podemos aceitar o pessimismo, as críticas infundadas", disse Lobão. "Ocorrerá o leilão."

Onze empresas, a maioria asiáticas, se inscreveram para participar do certame. Elas podem formar consórcios para apresentar ofertas, mas em qualquer que seja o grupo vencedor, será garantida uma participação de 30 por cento para a Petrobras. A estatal vai ser operadora exclusiva de Libra.

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