O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, afirmou nesta terça-feira que a expectativa do governo é de que a dívida bruta feche 2022 a 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 81,2% em 2021.
Em coletiva de imprensa, ele defendeu que a redução é consequência positiva de o orçamento ser regido pela regra do teto de gastos, com o mecanismo ancorando expectativas e o nível de despesa.
"Aí todo crescimento de receita vai para o resultado, isso acaba se traduzindo em melhora fiscal", disse.
Segundo Funchal, o governo foi conservador ao não considerar receita de privatização da Eletrobras em 2022, pontuando que o resultado primário pode ficar até melhor com a realização da operação.
Ele disse ainda que o Orçamento para o ano que vem considerou cerca de 4 bilhões de reais em recursos para vacinação de Covid-19.