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Governo promete agir contra abusos de preços de passagens aéreas na Copa

24 out 2013 - 16h35
(atualizado às 16h36)

O governo não quer que os turistas que virão ao Brasil no ano que vem para a Copa do Mundo sejam explorados e, por isso, já está fazendo levantamento dos custos de passagens aéreas e hotéis para que, no início de novembro, tenha condições de saber como os preços vão se comportar, com base na demanda que estiver ocorrendo. Caso haja abusos, o governo vai agir.

A informação foi dada pela ministra Gleisi Hoffman, chefe da Casa Civil da Presidência da República, após reunião mantida nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, com representantes de setores do governo que têm atuação nas questões da Copa, como os ministérios do Esporte, do Turismo e da Justiça.

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Segundo Glesi, os três ministérios estão trabalhando no assunto. "Já temos um acompanhamento dos preços – como estão hoje e qual a projeção que se faz”. Para evitar abusos nos preços de hotéis e passagens aéreas, como a imprensa apontou recentemente, a ministra disse que haverá reuniões com vários setores envolvidos com o evento, entre eles a Fifa e a operadora da entidade. O governo também vai “conversar com as companhias aéreas”, acrescentou a ministra.

“Queremos ter um concertação nacional para que a Copa tenha uma boa receptividade e seja receptiva a todos que venham ao Brasil e que o preço seja justo. Queremos isso, esta é a nossa meta”, disse Gleisi. Ela admitiu que um levantamento feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, constatou “tendência de aumento dos preços, não só em razão da Copa, mas sempre que ocorrem eventos maiores nas cidades, em momentos de maior movimentação de pessoas”.

De acordo com a chefe da Casa Civil,  na reunião de hoje, o representante do Ministério do Esporte fez uma exposição sobre o sorteio dos ingressos para a Copa de 2014, as chaves, os jogos e “como a Fifa está conduzindo isso”. Já o representante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fez uma avaliação sobre a questão das companhias (aéreas) e a rede hoteleira.

"Foi uma reunião em que buscamos unificar todas as informações dos diversos setores e agir, a partir de agora”, disse a ministra. Sobre a possibilidade de ampliar a malha aérea para melhorar a oferta de voos no país, Gleisi informou que o assunto “está sendo analisado e conversado. A Secretaria de Aviação Civil está coordenando isso junto com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), em um trabalho de preparação dos aeroportos”.

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"Teremos um quadro mais detalhado (sobre passagens aéreas e hotéis) depois do sorteio dos ingressos, pois será possível saber o fluxo de pessoas e demanda pela rede hoteleira. Queremos a certeza de que os preços cobrados serão justos. Queremos entrar em acordo com as empresas, oferecer preços justos, mas, se tivermos abuso de preços, o Estado brasileiro vai atuar, sim”.

Agência Brasil
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