O ministro da Cidadania, João Roma, anunciou que a expectativa do governo é começar o pagamento do Auxílio Brasil em novembro. Até lá, o governo vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial.
Roma participou, nesta segunda-feira, 9, da entrega da medida provisória que reformula o Bolsa Família ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
O valor será definido em setembro e deve incluir mais 2 milhões de beneficiários. Atualmente, o Bolsa Família beneficia 14,6 milhões de pessoas.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, entregou, também nesta segunda-feira, a proposta que altera programas sociais do governo, entre eles o Bolsa Família, para criar o Auxílio Brasil. Bolsonaro entregou o texto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criando o programa e também uma proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do pagamento de precatórios.
Bolsonaro apresentou as propostas acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Ciro Nogueira, do Gabinete de segurança Institucional, Augusto Heleno, da Secretária de Governo da Presidência, Flávia Arruda e da Cidadania, João Roma.
O novo programa social deve pagar, pelo menos, 50% acima do valor médio pago pelo Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189. Parte dos recursos do novo programa virá do parcelamento do pagamento de precatórios previsto na PEC e também de um fundo que será criado com recursos de privatizações.
“São duas propostas que chegam no dia de hoje que vai dar transparência e responsabilidade aos gastos, aí incluído os viés social do governo. Sabemos que a pandemia [de covid-19] trouxe uma inflação dos alimentos para o mundo todo. Então, não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis. Já decidido por nós que é uma proposta mínima de 50% do Bolsa Família, que agora se chama de Auxílio Brasil”, disse Bolsonaro após a entrega das propostas.
* Com informações da Agência Câmara e Agência Brasil