O governo federal reajustou os valores máximos de renda para que famílias participem das Faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida. Os reajustes foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 9.
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Com os reajustes, mais pessoas poderão acessar o programa. Conforme a portaria, na Faixa 1, o teto de renda bruta mensal familiar passou de R$ 2.640 para R$ 2.850. Na Faixa 2, o teto passou de R$ 4.400 para R$ 4.700.
As faixas são destinadas para a parcela da população com menor renda, oferecendo melhores condições de financiamento dos imóveis.
No caso da faixa 1, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.
As famílias que se enquadrarem na faixa 2, com ganho de até R$ 4.700, têm direito a subsídio do governo na compra do imóvel de até R$ 55 mil.
Não houve mudanças na Faixa 3, que segue válida para famílias com renda mensal de até R$ 8 mil. No entanto, o governo endureceu as regras para o financiamento de imóveis usados dentro dessa faixa.
Entenda
O governo endureceu as regras para o financiamento de imóveis usados dentro da faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida – aquelas destinadas a famílias com renda de até R$ 8 mil. A portaria com as mudanças foi publicada na terça-feira, 6, no Diário Oficial da União.
A primeira mudança impacta o valor máximo para enquadramento do imóvel usado a ser adquirido. Antes, limitado a R$ 350 mil, passará ao valor máximo de R$ 270 mil. Consta na portaria ainda que apenas metade do valor dos imóveis será passível de financiamento pela faixa 3 do programa dentro das regiões Sul e Sudeste.
Antes das mudanças instituídas pelo governo federal, havia a possibilidade de se financiar até 75% do imóvel usado para as regiões Sul e Sudeste. Nas demais regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) a cota de financiamento será de 70%. Antes das alterações, a cota de financiamento era de 80%. Ou seja, a entrada era de 20%.