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Governo reajusta valores às faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida; confira

As duas faixas são destinadas para a parcela da população com menor renda

9 ago 2024 - 11h25
(atualizado às 11h59)
As linhas de atendimento variam de acordo com as três faixas de renda determinadas pelo Minha Casa, Minha Vida.
As linhas de atendimento variam de acordo com as três faixas de renda determinadas pelo Minha Casa, Minha Vida.
Foto: Divulgação/Gov.br

O governo federal reajustou os valores máximos de renda para que famílias participem das Faixas 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida. Os reajustes foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 9.

Com os reajustes, mais pessoas poderão acessar o programa. Conforme a portaria, na Faixa 1, o teto de renda bruta mensal familiar passou de R$ 2.640 para R$ 2.850. Na Faixa 2, o teto passou de R$ 4.400 para R$ 4.700.

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As faixas são destinadas para a parcela da população com menor renda, oferecendo melhores condições de financiamento dos imóveis.

No caso da faixa 1, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.  

As famílias que se enquadrarem na faixa 2, com ganho de até R$ 4.700, têm direito a subsídio do governo na compra do imóvel de até R$ 55 mil.

Não houve mudanças na Faixa 3, que segue válida para famílias com renda mensal de até R$ 8 mil. No entanto, o governo endureceu as regras para o financiamento de imóveis usados dentro dessa faixa.

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Entenda

O governo endureceu as regras para o financiamento de imóveis usados dentro da faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida – aquelas destinadas a famílias com renda de até R$ 8 mil.  A portaria com as mudanças foi publicada na terça-feira, 6, no Diário Oficial da União.

A primeira mudança impacta o valor máximo para enquadramento do imóvel usado a ser adquirido. Antes, limitado a R$ 350 mil, passará ao valor máximo de R$ 270 mil. Consta na portaria ainda que apenas metade do valor dos imóveis será passível de financiamento pela faixa 3 do programa dentro das regiões Sul e Sudeste.

Antes das mudanças instituídas pelo governo federal, havia a possibilidade de se financiar até 75% do imóvel usado para as regiões Sul e Sudeste. Nas demais regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) a cota de financiamento será de 70%. Antes das alterações, a cota de financiamento era de 80%. Ou seja, a entrada era de 20%.

Fonte: Redação Terra
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