O movimento grevista nas refinarias norte-americanas ganhou neste sábado a adesão de trabalhadores da maior instalação de processamento de petróleo do país, de acordo com o sindicato.
Logo após o fim das negociações entre o sindicato e representantes da indústria de petróleo na sexta-feira (20) à noite, o sindicato notificou a Motiva Enterprises sobre a paralisação da unidade com capacidade de refino de 600.250 barris por dia, situada em Port Arthur, no Texas.
O sindicato também disse na sexta-feira que as greves vão começar em 24 horas em outras duas refinarias da Motiva, uma joint venture entre a Royal Dutch Shell e a Saudi Aramco.
"A recusa da indústria de abordar seriamente as questões de segurança por meio de uma negociação justa não nos deixou outra escolha senão ampliar a greve", disse o presidente da USW Internacional, Leo Gerard, em um comunicado.
Se a empresa e o sindicato não chegarem a um acordo no domingo (22) de manhã, um total de 6.650 trabalhadores em 15 unidades, incluindo 12 refinarias que representam 18,5% da capacidade de produção dos EUA, vão deixar os seus postos de trabalho na maior paralisação do setor desde 1980.