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Greve em refinarias de petróleo dos EUA tem novas adesões

Manifestantes pedem mais segurança no trabalho e ameaçam parar 18,5% da produção do país

21 fev 2015 - 20h51
<p>Trabalhadores podem para 15 refinarias nos EUA</p>
Trabalhadores podem para 15 refinarias nos EUA
Foto: Kevin Goldy / AP

O movimento grevista nas refinarias norte-americanas ganhou neste sábado a adesão de trabalhadores da maior instalação de processamento de petróleo do país, de acordo com o sindicato.

Logo após o fim das negociações entre o sindicato e representantes da indústria de petróleo na sexta-feira (20) à noite, o sindicato notificou a Motiva Enterprises sobre a paralisação da unidade com capacidade de refino de 600.250 barris por dia, situada em Port Arthur, no Texas.

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O sindicato também disse na sexta-feira que as greves vão começar em 24 horas em outras duas refinarias da Motiva, uma joint venture entre a Royal Dutch Shell e a Saudi Aramco.

"A recusa da indústria de abordar seriamente as questões de segurança por meio de uma negociação justa não nos deixou outra escolha senão ampliar a greve", disse o presidente da USW Internacional, Leo Gerard, em um comunicado.

Se a empresa e o sindicato não chegarem a um acordo no domingo (22) de manhã, um total de 6.650 trabalhadores em 15 unidades, incluindo 12 refinarias que representam 18,5% da capacidade de produção dos EUA, vão deixar os seus postos de trabalho na maior paralisação do setor desde 1980.

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