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Grupo protesta contra condições de trabalho no McDonald’s

Manifestações ocorrem em São Paulo, Brasília, Salvador e Goiânia. Empresa não reconhece legitimidade de sindicato organizador do ato

15 abr 2015 - 14h32
(atualizado às 17h15)
Grupo fez um enterro simbólico do mascote da rede
Grupo fez um enterro simbólico do mascote da rede
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

Uma série de protestos contra a terceirização no mercado de trabalho movimentou trabalhadores em todo o Brasil nesta quarta-feira. Entre as diversas categorias que saíram às ruas, estava a que reúne funcionários do McDonald’s, a maior rede de fast food em atuação no País. Vestidos de Ronald McDonald (palhaço mascote da marca), os manifestantes ocuparam o vão livre do Masp, na avenida Paulista, e realizaram um enterro simbólico do próprio personagem.

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Os manifestantes pedem, entre outras coisas, o fim da jornada móvel variada, o fim do acúmulo de funções o emprego de hora extra remunerada e salário acima do mínimo. Segundo a categoria, a mobilização entre trabalhadores do McDonald’s ocorre em São Paulo, Brasília, Salvador e Goiânia.

Ato ocorreu na avenida Paulista, em São Paulo
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

O Terra entrou em contato com empresa, que informou, por meio de nota, que “respeita manifestações sindicais como a realizada hoje e esclarece que os 46 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o País”. Além disso, o McDonald's disse que tem “convicção do cumprimento da legislação, seguida pela companhia desde a abertura do seu primeiro restaurante brasileiro, há 36 anos”.

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De acordo com a rede, o sindicato que organizou o protesto na avenida paulista não possui amparo legal para representar os trabalhadores do setor. Veja a nota completa:

A companhia informa que respeita manifestações sindicais como a realizada hoje e esclarece que os 46 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o País, conforme orientação do Ministério do Trabalho. Temos convicção do cumprimento da legislação, seguida pela companhia desde a abertura do seu primeiro restaurante brasileiro, há 36 anos. Especificamente na cidade de São Paulo, o sindicato em questão, que organiza as manifestações, não possui amparo legal para representar os trabalhadores do setor, conforme decisões recentes no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A empresa se orgulha de ser  a porta de entrada de milhares de jovens para o mercado de trabalho. Nossas práticas laborais são premiadas e reconhecidas pelo mercado. A companhia é, por exemplo, uma das Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina, segundo o Great Place to Work, há 15 anos. Foi pioneira na implementação do ponto eletrônico e recebeu o selo ‘Primeiro Emprego’ do Ministério do Trabalho.

Nossos funcionários recebem treinamento contínuo, tanto para as funções operacionais, quanto para valores como trabalho em equipe, comunicação, liderança e hospitalidade. Em mais de três décadas de Brasil, a empresa já capacitou mais de 1,5 milhão de pessoas.

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Folheto distribuído pelos manifestantes na avenida Paulista
Foto: Guilherme Klein / vc repórter

Homem vestido de palhaço em ato contra o Mc Donalds em São Paulo
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

Colaboraram com esta notícia os leitores Diego Torres e Guilherme Klein, de São Paulo (SP), que participaram do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

Fonte: Terra
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