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Haddad diz que bloqueio de bets não visa arrecadação, mas enfrentar 'dependência psicológica dos jogos'

Sites de apostas irregulares serão bloqueados pelo governo a partir de outubro

17 set 2024 - 11h37
(atualizado às 11h57)
O governo dá um prazo até 1º de outubro para bloquear o funcionamento de empresas de apostas de quota fixa irregulares.
O governo dá um prazo até 1º de outubro para bloquear o funcionamento de empresas de apostas de quota fixa irregulares.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 17, que a regulamentação das apostas eletrônicas não visa aumentar a arrecadação, mas combater uma "pandemia de jogos" que se instalou no País.

Uma portaria publicada nesta terça-feira define que apenas empresas que se regularizaram junto ao governo e já estão atuando poderão funcionar a partir do próximo mês. O governo dá um prazo até 1º de outubro para bloquear o funcionamento de empresas de apostas de quota fixa irregulares.

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"Não tem nada a ver com arrecadação. Isso tem a ver com uma pandemia que está instalada no País e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos", disse o ministro em conversa com jornalistas no Ministério da Fazenda.

O documento, que consta no Diário Oficial da União (DOU), define um prazo adicional até 10 de outubro para que sejam levantados os depósitos dos apostadores. A partir de 11 de outubro, o órgão solicitará o bloqueio dos sites e a exclusão dos aplicativos das casas que não se regularizaram. 

A portaria ainda estabelece que, de outubro até o fim de dezembro, só podem continuar funcionando as empresas de apostas que já estão atuando e que solicitaram autorização para explorar a modalidade lotérica de apostas de quota fixa, até esta segunda, 16.

Como será a suspensão

As empresas que ainda não solicitaram autorização já não podem mais ofertar apostas de quota fixa, mas precisam deixar seus sites disponíveis até o dia 10 de outubro, para que os apostadores possam sacar seus recursos depositados.

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Será de responsabilidade dos operadores do site garantirem os meios para que os apostadores possam levantar os depósitos a que têm direito.

A partir de 11 de outubro, esses sites e os respectivos aplicativos estarão proibidos e serão retirados do ar. Para isso, a Fazenda afirma que vai intensificar o diálogo com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), o Banco Central (BC) e a Agência Nacional de Telecomunicações.

Fonte: Redação Terra
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