Em todo o País, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou novembro com alta de 0,78%. Apesar do resultado ser 0,69 ponto percentual superior ao de outubro (alta de 0,09%), os preços ao produtor encerraram o período janeiro-novembro com alta acumulada de apenas 0,04% - ficando praticamente estáveis.
Os dados foram divulgados hoje (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicam que o resultado acumulado dos últimos meses, comparativamente aos doze meses imediatamente anteriores, foi de apenas 0,05%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na porta da fábrica, sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação e das indústrias extrativas.
Segundo o IBGE, a variação do IPP de novembro (0,78%) reflete alta de preços em 21 das 24 atividades na comparação com outubro, contra apenas 11 de setembro. As quatro maiores altas se deram em metalurgia (3,67%), fumo (3,62%), outros equipamentos de transporte (3,24%) e indústrias extrativas (2,2%).
Já em termos de influência, as maiores pressões foram exercidas pela atividade de metalurgia, com contribuição de 0,26 ponto percentual para o IPP do mês; outros equipamentos de transporte (0,08 ponto percentual); alimentos (0,07 ponto) e a indústrias extrativas (0,07 pontos percentuais).