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Petrobras puxa queda de 1,8% da Bovespa nesta segunda-feira

Mesmo com a queda desta segunda-feira (27), a estatal acumula alta de mais de 42% em abril

27 abr 2015 - 18h23

A Bovespa fechou a primeira sessão da semana em queda, afetada por movimentos de realização de lucros após fortes ganhos nos últimos pregões, mas ainda caminha para encerrar abril no azul.

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A ação ordinária (ON) da petroleira estatal caiu 7,28%, maior queda diária em três meses
A ação ordinária (ON) da petroleira estatal caiu 7,28%, maior queda diária em três meses
Foto: Paulo Whitaker / Reuters

O principal índice da bolsa paulista caiu 1,87%, maior queda em um mês, a 55.534 pontos, após avanço de 5% na semana anterior. No mês, o Ibovespa ainda acumula alta de 8,6%. O volume financeiro nesta sessão somou R$ 7,5 bilhões.

A Petrobras exerceu uma das principais pressões negativas no índice nesta segunda-feira (27), conforme seguem os ajustes após a divulgação do resultado financeiro auditado da estatal de 2014, na última quarta-feira (22). O Morgan Stanley cortou para "underweight" os recibos da ação negociada nos Estados Unidos da estatal, as chamadas ADRs, destacando que a deficiência na estrutura de capital é uma preocupação chave e que o preço do papel não é atrativo.

A ação ordinária (ON) da petroleira estatal caiu 7,28%, maior queda diária em três meses, mas ainda acumula alta de mais de 42% no mês. A ação preferencial recuou 5,13%, em sessão de queda também dos preços do petróleo.

Bancos também em queda

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Bancos foram outro alvo de embolso de lucros, com Itaú Unibanco perdendo 1,87% e Bradesco cedendo 1,48%. BB Seguridade caiu 4,43%, após o Credit Suisse cortar a recomendação do papel para "neutra", uma vez que vê pouco espaço para a ação continuar subindo. 

A queda de mais de 1% dólar frente ao real endossou um forte ajuste de baixa no setor de papel e celulose, com Fibria caindo 6,75%.

O Morgan Stanley reduziu o ADR da Fibria para "underweight", citando a alta acumulada das ações, nível de rentabilidade acima da média histórica (Ebitda/t), riscos ao fluxo de caixa com o projeto Três Lagoas e preços de celulose perto das máximas.

Ações da Petrobras 'derretem' na Bolsa
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Outras ações

No setor de celulose, a Klabin caiu 1,87%, após divulgar prejuízo líquido de US$ 729 milhões de no primeiro trimestre. A mineradora Vale voltou a mostrar forte ganho na abertura, na esteira de nova alta do minério de ferro, com a ação ON subindo quase 7% e a preferencial avançando mais de 5% no melhor momento do dia. Mas o fôlego arrefeceu ao longo do dia.

A ação ordinária da Vale fechou em alta de 1,12%, a R$ 23,46, maior patamar desde novembro de 2014, amparada também por cobertura de posições vendidas. A preferencial, por sua vez, encerrou em baixa de 0,48%. Grupos siderúrgicos como CSN e Usiminas, que também produzem minério de ferro, acompanharam o movimento, com a primeira disparando 9,41% ainda impulsionada por expectativas sobre venda de sua participação na Usiminas.

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A ação da Gerdau, por sua vez, caiu afetada pelo câmbio.

Os investidores também conferiam dados operacionais da Gol, a prévia do primeiro trimestre da Gafisa, além dos resultados trimestrais de Hypermarcas e da Tractebel, entre outras divulgações.

Fora do Ibovespa, a Dasa subiu 4,08%, após o acionista controlador Cromossomo Participações revelar intenção de realizar oferta voluntária de compra de ações da empresa em circulação no mercado.

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