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Ibovespa futuro ensaia recuperação e sobe, com mercado ainda volátil em razão de pandemia

17 mar 2020 - 09h24

O contrato futuro mais curto do Ibovespa ensaiava uma recuperação nesta terça-feira, após forte perda na véspera, com os mercados acionários ainda voláteis à medida que agentes financeiros avaliam medidas nos exterior e no Brasil para atenuar os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

09/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Por volta de 09:15 , o contrato do Ibovespa para abril subia 3,38%, a 72.720 pontos.

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Na véspera, o Ibovespa à vista fechou em queda de quase 14%, renovando mínimas desde 2018, em nova sessão com circuit breaker, em meio à aflição de que a desaceleração nas economias em razão do coronavírus será maior do que tem sido projetado.

"Os governos estão intensificando sua resposta ao surto de coronavírus, o que está permitindo aos mercados a chance de se recuperar nesta terça-feira", avaliou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group, em nota a clientes.

O banco central do Japão fez nesta terça-feira sua maior injeção de fundos em dólar desde 2008, enquanto os oito maiores bancos norte-americanos disseram na noite da véspera que irão acessar conjuntamente fundos da chamada "janela de desconto" do Federal Reserve.

França, Itália e Espanha proibiram vendas a descoberto. Nas Filipinas, a bolsa de valores fechou por período indeterminado e as negociações de moedas e títulos foram suspensas. O BC da Turquia antecipou e cortou sua principal taxa de juros em 1 ponto percentual.

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No exterior, os pregões europeus ainda mostravam perdas, com o FTSE 100, em Londres, em queda de 1,39%, mas Wall Street mostrava uma tentativa de melhora, com o futuro do S&P 500 em alta de 1%. Na Ásia, o Nikkei fechou com variação positiva de 0,06%.

A cena brasileira também está no radar dos investidores, após uma série de medidas anunciadas pelo governo, com o Comitê de Política Monetária (Copom) dando início nesta terça-feira a uma reunião de dois dias, diante da possibilidade de um corte na taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano.

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