O índice de desemprego nos Estados Unidos se manteve em 6,3% em maio, mês em que a economia somou 217 mil postos de trabalho, segundo informou nesta sexta-feira o Departamento de Trabalho americano.
A maioria dos analistas tinha calculado que o índice subiria um décimo e que no mês haveria uma alta líquida de 210 mil empregos. Entre janeiro e maio, a economia dos EUA somou uma média de 214 mil empregos a cada mês, 10% acima do ritmo médio dos primeiros cinco meses de 2013.
Durante a Grande Recessão, entre dezembro de 2007 e julho de 2009, a maior economia do mundo perdeu 8,4 milhões de empregos e, quando Barack Obama chegou à presidência, há cinco anos, a cada mês desapareciam 700 mil postos de trabalho.
No mês passado, os setores de serviços profissionais, o cuidado da saúde, os bares e restaurantes e o transporte registraram um aumento de emprego. Contudo, dois setores-chave, as manufaturas e a construção, que têm empregos bem pagos e com um efeito maior no resto da economia, somaram apenas em conjunto de 16 mil novos postos de trabalho.
As remunerações médias por hora subiram em 0,2% em maio, até US$ 24,38, e cresceram em 2,1% em doze meses.
Os números divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho mostram que o total de pessoas empregadas, que são 138,5 milhões, superou os 138,4 milhões alcançados em janeiro de 2008, um mês depois do começo da qual seria a recessão mais profunda e prolongada desde a Segunda Guerra Mundial.
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