Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde a 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou deflação de 1,45% em abril, após uma queda de 0,12% no mês anterior.
"Os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%) abrem espaço para descompressão dos custos de importantes segmentos varejistas, favorecendo a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor", explicou o coordenador dos índices de preços, André Braz, ao g1.
Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) tem peso de 30% no índice geral e desacelerou a alta a 0,46% em abril, de 0,66% no mês anterior. Porém, mesmo com a desaceleração, Braz afirmou que os preços ao consumidor seguem pressionados pelos reajustes de preços administrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%).
"Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em elevado patamar. Entre os itens deste segmento, vale destacar o aluguel residencial com alta de 1,31% em abril", acrescentou ele.
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
O IGPM negativo mostra não só a queda da inflação de custos, com a normalização das cadeias, mas indica também que a indústria no Brasil está perdendo força. A política monetária restritiva fez seu papel, porém a BC precisa estar atento à virada do ciclo. pic.twitter.com/RkFcorSF1C
— Rubens Menin (@rubensmenin) April 27, 2023