A inflação parcial de maio, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), mostrou aceleração de 0,51% em abril para 0,86% neste mês, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado é o maior para o mês de maio de 1996, quando atingiu 1,32%. O mercado esperava aceleração para 0,77%, segundo a Bloomberg News.
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,21% neste ano e de 9,62% em 12 meses ante expectativa de 9,51%.
Responsáveis
A alta de preços dos remédios puxou a inflação do grupo de despesas saúde e cuidados pessoais, que registrou uma taxa de 2,54% na prévia de maio, cujo cálculo foi feito com base em preços coletados entre 14 de abril e 13 de maio.
Outro grupo que teve papel importante na prévia foi o de alimentos e bebidas, com uma taxa de 1,03%. Entre os produtos que ficaram mais caros estão a batata-inglesa (29,65%), o feijão-carioca (5,04%), a farinha de mandioca (4,45%) e o leite (2,82%).
Também tiveram taxas acima da média do IPCA-15, os grupos de despesas com habitação (0,99%) e comunicação (1,26%). Outros quatro grupos de despesa tiveram inflação: despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,72%), artigos de residência (0,55%) e educação (0,29%).
Apenas os transportes acusaram deflação (queda de preços) de 0,30%, devido ao recuo nos preços das passagens (-8,59%) e etanol (-8,54%).
*Com O Financista e Agência Brasil