Em sete capitais, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou com queda de 0,12%, taxa 0,19 ponto percentual menor do que na última apuração (0,31%). No acumulado desde janeiro, o índice teve elevação de 1,61% e, nos últimos 12 meses, de 4,17%.
Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo, com destaque para habitação (de -0,09% para -0,69%). O resultado foi influenciado pela tarifa de eletricidade residencial com redução de 6,22% depois de uma queda de 2,67% na pesquisa passada.
A pesquisa do IPC-S é feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
No grupo alimentação houve redução no ritmo de alta com a taxa passando de 1% para 0,69%. Em educação, leitura e recreação ocorreu queda de 0,19% ante 0,02% e, em despesas diversas, caiu a velocidade de aumento (de 0,34% para 0,13%).
Comunicação e saúde têm alta
Já em comunicação, o índice subiu com mais força (de 0,30% para 0,84%). O mesmo ocorreu em saúde e cuidados pessoais (de 0,96% para 1,15%). Em transportes foi mantido o resultado negativo, porém, menos expressivo (de -0,20% para -0,14%) e situação igual foi verificada no grupo vestuário (de -0,66% para -0,47%).
Os itens que mais pressionaram a inflação no período foram tomate (37,38%); batata-inglesa (29,44%); plano e seguro de saúde (0,99%); refeições em bares e restaurantes (0,34%) e gás de botijão (2,68%).
Entre os itens que ajudaram a conter o avanço figuram tarifa de eletricidade residencial (-6,22%); gasolina (-1,27%); etanol (-3,21%); condomínio residencial (-1,12%) e passagem aérea (-6,93%).
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