O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu alta de 0,64% na primeira prévia de maio, o que representa um acréscimo de 0,15 ponto percentual sobre o resultado do fechamento de abril (0,49%). Essa elevação foi puxada, principalmente, pelo grupo alimentação (de 0,69% para 0,96%). Entre os itens que mais subiram de preço estão as hortaliças e legumes (de -1,92% para 2,16%).
O levantamento em torno do IPC-S é feito desde 2003 pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGVC), em sete localidades: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. A coleta de variações de preços refere-se ao período de uma semana comparado aos 30 dias imediatamente anteriores.
Exceção
Dos oito grupos pesquisados, apenas um, o de transportes, indicou perda no ritmo de correção de preços , na primeira quadrissemana de maio, ao passar de 0,32% para 0,20%. Em habitação, o índice manteve-se em queda de -0,14%, porém, tinha apresentado um recuo mais expressivo na apuração passada de 0,29%. Também diminuiu a intensidade de redução do índice no grupo educação, leitura e recreação (de -0,09% para -0,05%).
Em saúde e cuidados pessoais, a taxa avançou de 2,41% para 2,63%. No grupo despesas diversas houve alta de 1,01% ante 0,28%; em vestuário, foi constatada elevação, de 0,74% para 0,91% e, em comunicação, de 0,14% para 0,21%.
Os itens que mais contribuíram para a alta foram: batata-inglesa (23,32%); vasodilatador para pressão arterial (7,77%); mamão papaya (20,88%); plano e seguro de saúde (1,04%) e leite tipo longa vida (4,79%)
Já os itens que evitaram um avanço maior da inflação foram: tarifa de eletricidade residencial (-2,31%); etanol (-5,06%); tomate (-13,74%); excursão e tour (-3,46%) e cenoura (-11,24%).