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Investimento estrangeiro na China é o mais baixo em 16 meses

Projeção de crescimento do país em 2014 é a menor em 24 anos

17 jun 2014 - 08h05
(atualizado às 08h32)
Sede do Banco Popular da China, banco central chinês, em Pequim. O banco central da China anunciou na terça-feira que vai cortar a taxa de compulsório para bancos rurais entre 0,5 e 2 pontos percentuais, a mais recente de uma série de medidas para ajudar a combater a desaceleração da economia. 3/04/2014.
Sede do Banco Popular da China, banco central chinês, em Pequim. O banco central da China anunciou na terça-feira que vai cortar a taxa de compulsório para bancos rurais entre 0,5 e 2 pontos percentuais, a mais recente de uma série de medidas para ajudar a combater a desaceleração da economia. 3/04/2014.
Foto: Petar Kujundzic / Reuters

O volume de novos investimentos estrangeiros que a China atraiu em maio foi o mais baixo em 16 meses, afetado em parte pela desaceleração da economia, embora o Ministério do Comércio tenha dito que o cenário possa estar melhorando para os exportadores.

O ministério informou nesta terça-feira que a China atraiu US$ 8,6 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto (IED) em maio, queda de 6,7% ante o ano anterior e o pior desempenho desde janeiro de 2013.

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No acumulado do ano até maio, a China atraiu US$ 49 bilhões em investimento estrangeiro direto, alta de 2,8% sobre o mesmo período de 2013.

A desaceleração da segunda maior economia do mundo, com projeção de que o crescimento em 2014 seja o menor em 24 anos, pode ter feito as empresas a reduzirem os investimentos na China, dizem economistas. "A desaceleração do crescimento econômico é a principal razão, mas as altas barreiras impostas para que novas empresas entrem na China também são um fator", disse o economista Zhou Hao do ANZ Bank em Xangai.

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