A inflação da baixa renda desacelerou em abril. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) teve alta de de 0,74% no mês passado, taxa 0,90 ponto percentual abaixo da apurada em março, quando o índice registrou variação de 1,64%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,30% no ano e 8,57% nos últimos 12 meses.
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O IPC-C1 mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários-mínimos.
Mesmo com a desaceleração, o indicador da baixa renda superou a taxa para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que atingiu 8,41% em 12 meses. Em abril, esse indicador também teve alta inferior ao da baixa renda, de 0,61%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril, cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: a classe habitação passou de 4,14% para 0,64%; o item alimentação desacelerou de 1,12% para 0,82%; houve declínio de transportes, de 0,72% para 0,18%; de educação, leitura e recreação, de 0,52% para 0,22%; e de despesas diversas, de 0,56% para 0,36%.